15 setembro, 2007

NÃO À MEDÍOCRE EXISTÊNCIA



Refletindo sobre a vida, relembrando os muitos erros e acertos de ontem e de hoje também, imagino-me MORTO! Sim, morto, aqui jaz, já era. A balança do bem e do mal eu não sei para que lado irá pender. Já fiz muito dos dois e por alguns erros não consigo me perdoar - isso é assunto para umas consultas psicológicas que eu estou agendando.
Morto, porém antes de encarar o tribunal do juri celestial (cujo vere dictum eu já desconfio), observo meu corpo sem vida. Tenho poucos segundos, que me parecem eternos, reflito e chego à seguinte conclusão: NÃO TIVE UMA VIDA BRILHANTE OU EXEMPLAR, MAS MINHA EXISTÊNCIA NÃO FOI MEDÍOCRE. EU VIVI.
Se fiz chorar, também fiz sorrir. Não abandonei todos os limites, mas senti emoções e quebrei regras. Fui careta e irresponsável também. Fui herói e vilão. Amei e fui amado.
Alguém se lembrará de mim pelo vento, pelo sol, pela escuridão , pelo raio e pelo trovão. Outros o farão por uma música, por um cheiro, por uma imagem ou pelo arrepio inexplicável que sentirão ante à minha furtiva presença em seus pensamentos.
Por fim, antes da derradeira partida do espírito, vejo que fui apenas........ HUMANO.
Não é mensagem suicida não, tá?

5 comentários:

Anônimo disse...

O melhor exemplo para isso que postou é o texto que Chaplin uma vez escreveu:
"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
“quebrei a cara muitas vezes”!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!
Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é “muito” pra ser insignificante."

Isso resume tudo aquilo que eu acredito como viver.

Zumbi disse...

"Que não seja imortal posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure!"

Viva!
Porém viva plantando boas sementes!
Não fique sem plantar nada, mas também não plante semnetes ruins...

Deus abençoe!

Anônimo disse...

A Kath tá bem sim, andou afastada da net por conta de falta de tempo, mas tá bem sim.
Quanto ao texto do Chaplin, eu li uma vez e me emocionei muito, pois além de ser um texto muito bom, uma liçao de vida, fez-me lembrar da minha avó, que era fã do Carlitos, e tinha um jeito muito parecido de viver. Amando a vida em sua totalidade (palavras da Kath), Chaplin foi um exemplo, eu diria, brilhante. Vale a pena seguir um exemplo desses...
Abraços, amigo.

Kath disse...

Já que não é bilhete suicida, dá pra comentar tranqüilo. Agradeço a preocupação, All Star. Criptor sempre cuida de mim.
Mas acho que Chaplin, através de Criptor, já disse tudo. E é uma honra ser citada pelo mesmo que o citou. E citando mais, cito "tudo vale a pena se a alma não é pequena". Mais do que os erros, acho que somos avaliados pelo quanto aprendemos.

Unknown disse...

Eu acredito em cada palavra que li, porém sei que colocar em prática requer uma coragem, que não sei se tenho... não quero ver a vida passar, quero viver, preciso viver, mas não é tão fácil. Adorei!!!